Homicídio em Guimarães ainda sem suspeitos

A brigada de investigação de homicídios da Polícia Judiciária (PJ) de Braga está a participar esta tarde na autópsia do homem que foi assassinado no centro histórico de Guimarães, durante a madrugada de sábado.

Rui Castro, de 39 anos, foi assassinado à paulada, a soco e a pontapé por um grupo de jovens, por volta das três horas da madrugada, quando se insurgia contra o excesso de ruído provocado pelos frequentadores de um bar. Morreu ainda antes de ter chegado ao local a primeira equipa dos Bombeiros Voluntários de Guimarães e a PSP.

Segundo fontes da PJ de Braga revelaram esta tarde ao SOL, as investigações estão a ser dificultadas, nesta primeira fase, pelo facto de a vítima não ter anteriormente qualquer tipo de relacionamento com os seus agressores, daí ainda não ter sido sequer identificado um único suspeito da prática do homicídio.

A ausência de filmagens claras e a inexistência de testemunhas dispostas a dar a cara também está a dificultar este caso.
 

Funeral amanhã

Rui Miguel Castro, de 39 anos, divorciado, conhecido entre os amigos pela alcunha de ‘Chinês’, será sepultado amanhã de manhã, no Cemitério da Atouguia, em Guimarães. O corpo estará em câmara ardente na Igreja dos Santos Passos, depois de terminada a autópsia.

O funeral terá a participação de responsáveis das tradicionais Festas Nicolinas na região, de que a própria vítima foi presidente antes de ter emigrado para Moçambique. Rui regressara de Moçambique há algumas semanas por problemas de saúde. Chegou a ser dono de alguns bares no centro histórico de Guimarães, um dos quais o Nicolino.

Homem assassinado no centro histórico de Guimarães