O avião de passageiros, com destino a São Petersburgo, despenhou-se pouco tempo depois de levantar do aeroporto de Sharm el-Sheikh, matando todas as 224 pessoas a bordo.
Especialistas consideraram que o facto de destroços e cadáveres estarem espalhados por uma vasta área apontam para que o avião se tenha partido em pleno voo, um fenómeno raro mas não sem precedentes.
Os serviços de informações, tanto norte-americanos como egípcios, descartaram a hipótese de o aparelho ter sido atingido por um míssil disparado do solo, como reivindicou um grupo com ligações aos extremistas do Estado Islâmico.
Mas responsáveis da administração norte-americana disseram hoje à CNN que um satélite militar detetou um foco de calor no momento do acidente, o que "sugere um acontecimento catastrófico" durante o voo.
Entre as causas possíveis, segundo analistas, figuram a explosão de uma bomba no interior do aparelho, a explosão de um motor, um foco de incêndio provocado por um problema estrutural do avião ou o embate de destroços no solo.
Investigadores iniciaram hoje no Cairo a análise das duas caixas negras do Airbus, uma das quais regista as conversas no 'cockpit' e a outra os dados técnicos do voo.
Da equipa fazem parte, além de investigadores russos e egípcios, peritos franceses e alemães, como estipulam as normas do consórcio internacional Airbus.
Lusa/SOL