Este crescimento é reflexo do aumento das receitas e da diminuição dos custos operacionais, além do corte das dotações para imparidades e provisões.
A margem financeira ascendeu a 417,5 milhões de euros, uma subida de 3,3%. No total, o produto bancário cresceu 7,1% para 741,6 milhões, beneficiando do contributo das operações financeiras.
Essas operações renderam 110,2 milhões de euros, quando no ano passado permitiram um encaixe 90,4 milhões de euros.Recorde-se que no terceiro trimestre deste ano, o Santander Totta exerceu a opção de venda da sua participação no capital da Partang (49%), que por sua vez detinha uma posição de 51% no capital do Banco Caixa Geral Totta Angola (BCGTA), nos termos de um acordo celebrado em junho de 2009.
Com esta operação o Santander Totta encaixou uma mais-valia de cerca de 39 milhões de euros.
Na apresentação de contas enviadas à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Santander Totta reporta uma subida de 1,1% da carteira de crédito para 27.115 milhões de euros, enquanto os depósitos aumentaram 2,9% no espaço de um ano para 20.984 milhões de euros.
Nos empréstimos do Santander Totta, 5,5% é considerado crédito em risco. As imparidades e provisões recuaram 12,7% para 144,4 milhões.
Em termos de solvabilidade, o rácio CET 1 situou-se em 15,7%, mais 0,8 pontos percentuais do que há um ano.
Santander Totta quer crescer organicamente
“A solidez e eficiência do Banco Santander Totta permitiram que, no terceiro trimestre, crescêssemos cerca de 6% no crédito às empresas e 600 milhões de euros em depósitos de clientes, e que a produção de crédito habitação praticamente duplicasse, em relação ao período homólogo”, refere António Vieira Monteiro na apresentação de resultados.
Outros dos indicadores que o presidente da instituição salienta é “a descida dos custos operacionais e das imparidades e provisões, tornando possível a obtenção de um resultado líquido de cerca de 177 milhões de euros, que corresponde a um crescimento de 48,7%”.
“O Banco Santander Totta irá continuar a crescer organicamente, acompanhando o crescimento da economia portuguesa, apoiando as empresas e as famílias portuguesas, e avançando no nosso objetivo de sermos um banco cada dia mais simples, próximo e justo”, assegura o banqueiro.
