A decisão surge no relatório sobre os resultados do terceiro trimestre do grupo Luz Saúde, que explora aquele hospital público numa parceira público-privada com o Ministério da Saúde.
Em causa está o pagamento de 4,2 milhões de euros gastos com o tratamento de doentes infetados com o vírus da sida em 2014 e nos nove primeiros meses de 2015, pelos quais a unidade quer ser reembolsada. O grupo gestor do Hospital alega no relatório que o direito a este pagamento foi reconhecido a todos os hospitais do Serviço Nacional de Saúde e também já está a ser pago ao Hospital de Braga, que também funciona em parceira público-privada com o Estado.
Já em litígio em tribunal arbitral estão os pagamentos ao Luz Saúde dos gastos com os médicos em formação que foram colocados pela Administração regional de Saúde de Lisboa a trabalhar na unidade de Loures.