O projeto apoiado pela fundação norte-americana é liderado por Henrique Silveira do IHMT, é desenvolvido em colaboração com João Cardoso, Deborah Power e Rute Félix do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve.
Segundo avança em comunicado o instituto, esta equipa descobriu recentemente uma molécula no sangue que leva à produção de ovos nos mosquitos. «Os investigadores querem agora produzir uma refeição artificial que estimule uma produção de ovos idêntica à obtida com a refeição sanguínea», explica a nota. Para Henrique Silveira, esta descoberta é importante porque para se produzirem óvulos de mosquito em laboratório em grande escala «para efeitos de controlo da doença ou de investigação científica, estamos sempre dependentes de sangue humano ou animal, o que levanta problemas éticos e de segurança».