Alexandre Chevrier, procurador-adjunto de Estrasburgo, disse à imprensa que 53 pessoas se encontravam a bordo do comboio para a “viagem teste”, entre os quais “alguns convidados”, como é o caso dos quatro menores, entre os 10 e os 15 anos, que “felizmente só ficaram ligeiramente feridos”.
Quatro dos feridos encontram-se em estado grave.
“Não vamos excluir qualquer causa” para explicar o acidente, mas “a hipótese de sabotagem ou de um ato criminoso, um atentado (…) não é privilegiada”, indicou o ministério público, que vai abrir uma investigação judicial por “homicídio e ferimentos voluntários”.
O TGV efetuava ensaios na nova linha de alta velocidade no norte de Estrasburgo e, por isso, só deveria transportar técnicos.
O acidente, o primeiro descarrilamento mortal na história do TGV desde a sua entrada em funcionamento em 1981, ocorreu em Eckwersheim, a cerca de 20 quilómetros de Estrasburgo.
A nova linha de grande velocidade deve começar a funcionar na primavera de 2016 e colocará Estrasburgo a 01:48 de Paris, contra as 02:20 atuais.
Lusa/SOL