Na entrada do auditório vão estar vários agentes da polícia, no interior estarão 12 seguranças armados, parte dos quais ficará, à paisana, entre o público, de acordo com a organização do espetáculo.
O diretor artístico da sala, Giorgio Zagnoni, confirmou ao jornal o pedido do compositor e explicou ter sido contratada uma agência de segurança para vigiar as entradas, o palco e o camarim de Dylan, de 74 anos.
"É a primeira vez que um artista nos pede para reforçar desta maneira a segurança. Mas, dada a situação e depois do que aconteceu em Paris, o pedido de Dylan é mais que compreensível", afirmou.
As medidas de segurança vão ser reforçadas, mas "vão continuar a ser dois concertos normais (…) se não existissem condições, seriam cancelados", garantiu.
Zagnoni acrescentou que não há detetores de metais, mas os responsáveis da segurança poderão, caso considerem necessário, identificar os espetadores à entrada.
Na sexta-feira, 89 pessoas foram mortas na sala de espetáculos Bataclan, em Paris, por combatentes do grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Lusa/SOL