Em política nacional a coisa pode ser um tanto ridícula, mas parece relativamente poucograve. Agora perante os atentados terroristas, em que precisávamos de alguma unidade de ação e de pontos de vista, já tudo se torna pior. Ele até há economistas que, além de ignorarem a economia que sai da sua visão estreita, se acham com direito a afirmarem coisas que julgam definitivas, e economicamente indispensáveis, para conviver com (já nem falamos de luar contra) o terrorismo.
Claro que os terroristas, mais cruéis, e sem aceitarem divergências, que tratam à facada ou a tiro, poderão ter nisto alguma vantagem. Mas penso valer a pena a desvantagem delirante das democracias, e ir aturando quem não se coíbe de uma opinião qualquer – e das ondas mais num ou outro sentido, a alternarem-se (como pedirá uma suposta ideia de originalidade qualquer). Esperando (ou será esperar de mais?) que os representantes institucionais vão agindo de alguma forma eficiente.
Ainda por cima, desta vez, e a avaliar pelas notícias de hoje, a coisa nunca mais acaba.