Preço do gasóleo atingiu mínimo histórico

O preço do gasóleo atingiu um mínimo histórico de 1,20 euros por litro em outubro, diminuindo três cêntimos desde o início do ano, ao contrário da gasolina que aumentou 4,1 cêntimos no mesmo período.

O relatório de novembro da Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC) indica que o consumo de combustível diminuiu 1,2% em outubro face ao mesmo mês de 2014 (-0,4% de gasóleo e -4,3% de gasolina), embora tenha aumentado 2,8% quando comparado o consumo de janeiro a outubro de 2015 com o período homólogo do ano anterior.

O preço médio de venda ao público do gasóleo decresceu 0,2% entre janeiro e outubro de 2015 (-3 cêntimos), enquanto a gasolina diminuiu até ao final de janeiro, altura em que atingiu um valor mínimo de 1,305 euros por litro (nas semanas de 19 e 26 de janeiro), mas aumentou 4,1 cêntimos entre janeiro e outubro (3,1%).

Na semana de 26 de outubro, quando o gasóleo se fixou num mínimo de 1,120 cêntimos por litro, o preço médio da gasolina atingiu os 1,337 euros/litro.

A margem bruta (diferença entre o preço médio do combustível antes de impostos (PMAI) e a cotação internacional do produto) entre o início de janeiro e o final de outubro de 2015 caiu 2,3 cêntimos/litro no caso do gasóleo (-12,8%) e 0,3 cêntimos/litro para a gasolina (1,9%).

A ENMC destaca que o preço de venda do gasóleo em Portugal tem acompanhado a média verificada na União Europeia (EU), embora fosse 3,1 cêntimos inferior à média Europeia a 26 de outubro de 2015 (-2,6%), enquanto a gasolina apresentou variações mais acentuadas, encontrando-se 3 cêntimos acima da média dos 28 (2,2%) na mesma data.

Em outubro de 2015, Portugal era o 7.º país da UE com gasolina mais cara (5.º entre os países com preço antes de impostos mais elevado), e o 10º que mais pagava pelo gasóleo (6.º país com preço antes de impostos mais caro).

Em termos de margens brutas, a 26 de outubro, a do gasóleo era 3,5 cêntimos/litro superior à média europeia e a da gasolina estava 1,7 cêntimos acima (2,3 cêntimos e 0,1 cêntimos, respetivamente, no dia 01 de janeiro).

Lusa/SOL