Na altura do descarrilamento, o comboio ia a uma velocidade de 243 quilómetros por hora, segundo a operadora.
Numa conferência de imprensa hoje realizada, a SNCF indicou igualmente que na altura do acidente estavam sete pessoas na cabine do maquinista, em vez das quatro pessoas autorizadas.
No acidente, que ocorreu quando o comboio circulava em testes, 42 pessoas ficaram feridas, incluindo quatro menores com idades compreendidas entre os 10 e os 15 anos.
"Os processos disciplinares serão iniciados" e "vão conduzir, caso o inquérito assim o permita, a sanções justificadas", anunciou a operadora.
O inquérito deverá esclarecer "a presença imprudente de crianças a bordo e de sete pessoas na cabine do maquinista, uma certa falta de rigor na elaboração da lista de pessoas e no respetivo controlo", referiram os presidentes da SNCF, Guillaume Pepy, e da SNCF Rede, Jacques Rapoport, em declarações à imprensa.
No total, 53 pessoas estavam a bordo do comboio. A justiça francesa abriu um inquérito sobre as causas do acidente.
O TGV efetuava ensaios na nova linha de alta velocidade no norte de Estrasburgo e, por isso, só deveria transportar técnicos.
O acidente, o primeiro descarrilamento mortal na história do TGV desde a sua entrada em funcionamento em 1981, ocorreu em Eckwersheim, a cerca de 20 quilómetros de Estrasburgo.
A nova linha de grande velocidade deve começar a funcionar na primavera de 2016 e colocará Estrasburgo a 01:48 de Paris, contra as 02:20 atuais.
Lusa/SOL