Lisboa vai ter 28 mil novas árvores

A Câmara de Lisboa inicia hoje uma campanha para plantação de 28.167 árvores até março do próximo ano, em diferentes locais da cidade, representando o número de bebés nascidos no concelho entre 2010 e 2014.

"Vamos começar com uma grande plantação e seguir-se-ão mais", afirmou à agência Lusa o vereador da Estrutura Verde e Energia da autarquia, José Sá Fernandes.

Das 28.167 árvores a ser plantadas, 26 mil estarão em espaços verdes e 2.000 em caldeira. A estas acrescem mais de 30 mil arbustos.

O número de árvores refere-se a "todos os bebés que nasceram nos últimos cinco anos", simbologia que a Câmara tenciona manter no futuro, de acordo com Sá Fernandes.

"Queremos montar um esquema em que os pais comuniquem à Câmara o nascimento do filho para que plantemos uma árvore", frisou.

De acordo com o responsável, estas plantações irão estar, essencialmente, concentradas no corredor oriental da cidade, que estará concluído no próximo ano para ligar o Areeiro ao rio Tejo, abrangendo a encosta do Casal Vistoso, o novo Parque da Quinta da Montanha (com 13,5 hectares e que está a ser construído junto à Avenida Gago Coutinho), o Parque Bela Vista, o Parque Hortícola do Vale de Chelas, o Parque do Vale Fundão e a Quinta das Flores.

Em causa está uma área total de 96 hectares em espaços verdes e uma área de plantação de 66,5 hectares.

Ao todo, nesta zona, haverá mais 19 mil árvores e mais 33 mil arbustos.

Além destes locais, serão plantadas árvores no Parque Florestal de Monsanto (6.000 unidades), no corredor verde ocidental (150 unidades junto do polo universitário da Ajuda) e no Vale da Ameixoeira (1.000 unidades).

Em paralelo, serão removidos 300 cepos em articulação com as Juntas de Freguesia.

Hoje, pelas 09:30, realiza-se a primeira ação de plantação, que contará com voluntários junto aos serviços sociais da autarquia (Avenida Afonso Costa, 41).

Durante este ano, Lisboa é considerada a Capital Europeia do Voluntariado.

Segundo dados da autarquia, de 2008 até agora foram plantados 160 hectares de espaços verdes, número cinco vezes maior ao que foi cultivado entre 2004 e 2008.

Lusa/SOL