Num correio eletrónico enviado às lojas uma semana depois dos atentados em Paris que causaram 130 mortos, a direção-geral da Toys'r'Us exige que sejam retiradas das estantes e do 'site' na Internet mais de 20 referências de armas, embora se mantenham as espadas laser e as pistolas de água, precisa o diário Le Parisien.
O JouéClub, por seu turno, apenas continuará a expor os 'kits' do Oeste e da polícia e no próximo ano deverá deixar de ter no catálogo as cópias de armas de combate, segundo o diretor-geral da cooperativa, Alain Bourgeois-Muller.
Um pai aborrecido por ter encontrado uma Kalashnikov de brincar na rede de supermercados Simply Market lançou na rede social Facebook a iniciativa "Paremos as armas fictícias para as crianças" para levantar o debate sobre o interesse de dar esse tipo de prendas aos menores.
Apoiado por cerca de 150 pessoas, expôs a sua surpresa por a empresa lhe dizer que não podia deixar de vender o produto.
"Brandir uma arma de plástico na rua em França é um delito que pode levar a uma multa. Porquê propor a sua venda nas lojas?", questiona-se, citado pelo Le Parisien, o deputado ecologista Fernando Oliveira, que apoiou aquela iniciativa.
Lusa/SOL