Obama: ‘Não sucumbiremos ao medo’

O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou hoje que ir a Paris para participar na conferência sobre o clima, que se inicia no próximo dia 30, vai mostrar que “não temos medo” do terrorismo.  

"Penso que é absolutamente vital para todos os países, todos os líderes, enviar um sinal de que a crueldade de uma mão cheia de assassinos não vai parar o mundo de tratar de questões vitais", afirmou Obama, que falava numa conferência de imprensa em Kuala Lumpur.            

Além de procurar apanhar terroristas, de serviços secretos eficazes, de ataques com mísseis e de cortar o financiamento e todas as outras coisas que estamos a fazer, o meio mais poderoso que temos para lutar contra o Estado Islâmico é dizer que "não temos medo", adiantou o presidente norte-americano.

Obama está entre os mais de cem dirigentes estrangeiros esperados em Paris a partir de 30 de novembro para participar na Conferência mundial sobre o clima (COP21) e tentar alcançar um acordo global para as alterações climáticas.

"Não sucumbiremos ao medo. Isso é o poder primário que esses terroristas têm sobre nós", concluiu o presidente dos Estados Unidos.

Obama anunciou ainda que convidou líderes da ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático, em inglês: Association of Southeast Asian Nations, ASEAN) para visitarem os Estados Unidos, tendo insistido que os laços com nações asiáticas são "absolutamente criticos" para a segurança dos Estados Unidos.

 A Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) declarou-se hoje como um mercado único, terminando um processo de oito anos para integrar as suas dez economias, que juntas somam um PIB de mais de 2,5 biliões de dólares.

A organização, fundada em 1967, é formada pela Birmânia, Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Singapura, Tailândia e Vietname, formando um espaço com 622 milhões de habitantes.

Os líderes destes países assinaram hoje a declaração em que se afirmam como a Comunidade ASEAN, na cimeira do bloco regional que hoje termina em Kuala Lumpur, onde também está prevista a aprovação do plano de ação até 2025.

Lusa/SOL