O grupo 'jihadista' "não é um problema remoto a milhares de quilómetros", antes "tirou a vida a reféns britânicos e perpetrou nas praias de Tunes o pior ataque terrorista contra cidadãos do Reino Unido desde os atentados de Londres em 2005", disse Cameron.
Na quinta-feira "defenderei a necessidade de nos unirmos aos nossos aliados internacionais para perseguir o Estado Islâmico nos seus próprios quartéis-generais, na Síria, e não apenas no Iraque", disse o primeiro-ministro após o seu regresso de Paris, onde há dez dias uma série de ataques terroristas coordenados provocou 130 mortos.
Esta manhã, e após reunir-se na capital francesa com o Presidente François Hollande, o chefe do Governo de Londres já tinha indicado que iria apresentar esta semana perante a Câmara dos Comuns o seu plano para expandir os ataques britânicos no Médio Oriente.
Em 2013 o parlamento negou ao primeiro-ministro autorização para atacar o regime sírio de Bashar al-Assad, e desde setembro de 2014 que Londres se tem limitado a colaborar com os bombardeamentos internacionais contra o EI no Iraque.
"Explicarei [na câmara] que a nossa ação deve estar integrada numa ampla estratégia e de longo prazo para derrotar o Estado Islâmico, em paralelo com os esforços internacionais para pôr termo à guerra na Síria", afirmou Cameron.
O chefe do executivo britânico compareceu esta tarde perante a Câmara dos Comuns para apresentar um plano que prevê um aumento em 12 mil milhões de libras (17.040 milhões de euros) no orçamento militar do Reino Unido para a próxima década.
Lusa/SOL