Fazer uma barrela em alto mar é difícil, senão impossível. Mas há um projeto liderado por um jovem holandês de 21 anos, Boyan Slat, que o lançou em finais do ano passado e que agora chegou, graças ao mecenato pela internet e outros apoios, aos 15 milhões de euros de orçamento inicial.
Se a quantia parece grande, os números cedo se irão dissolver no oceano: o sistema concebido por Slat, que agora dirige uma equipa de engenheiros, chama-se Ocean Cleanup Array e consiste em barreiras flutuantes em forma de V para recolher os resíduos e, aproveitando as marés, levá-los para um local predeterminado. A partir daí, a missão será concluída por navios que os irão transportar para um local em terra, onde deverão ser reciclados.
O sistema piloto, de 2km, será testado em águas japonesas em 2016, mas o sistema já passou por algumas provas anteriores, na Holanda, onde, num tanque, se reproduz o movimento das marés e se simulam intempéries, para testar a resistência das barreiras.