Em concreto, as células nas quais se encontra este tipo de proteína — denominada MARCH8 — não infetam as células sãs, segundo as conclusões do grupo de investigadores.
Kenzo Tokunaga, um dos cientistas, espera que seja desenvolvido um medicamento que ajude o corpo humano a produzir esta proteína com a qual se podem tratar pacientes com VIH.
Esta descoberta poderia beneficiar os 36,9 milhões de portadores de VIH que existem em todo o mundo, a grande maioria em África, segundo dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o VIH/SIDA (ONUSIDA).
Na terça-feira, em Genebra, as Nações Unidas anunciaram que pretendem duplicar o número de pessoas infetadas com VIH/SIDA em tratamento antirretroviral até 2020, precisamente por atualmente pouco menos de metade das pessoas que vivem com VIH terem acesso a esse tipo de tratamento.
No próximo dia 01 de dezembro assinala-se o Dia Mundial de Luta contra a Sida.
Lusa/SOL