Pelo menos, é o que diz Bezos, citado pela agência Reuters: “Quando reduzimos significativamente os custos do acesso ao espaço mudamos os mercados e tudo o que é possível”. À empresa espacial o fundador da Amazon – que é também dono do Washington Post, um dos maiores jornais norte-americanos – deu o nome Blue Origin. Os primeiros testes com foguetões e com a nave que saiu da equipa de designers da empresa, a Shepard, já começaram no início deste ano, mas só esta semana a equipa conseguiu, com sucesso, fazer com que o foguetão reentrasse na atmosfera terrestre em condições para ser efetivamente reutilizado.
Daqui a dois anos, garante Bezos, será possível realizar as primeiras viagens – a Shepard pode levar a bordo seis passageiros e subir até 100 km de altitude, para lá da fronteira a que podemos chamar ‘espaço’ e regressar. As viagens serão, por isso, de turismo experimental, à semelhança do que a Virgin já anuncia há alguns anos ou a Space X, de Elon Musk – o criador do sistema de pagamento online paypal – pretendem fazer.