"Temos de tomar uma decisão agora quanto aos ataques aéreos na Síria", escreveu David Cameron numa declaração aos deputados, acrescentando ser errado "o Reino Unido subcontratar a sua segurança a outros países".
Na missiva, David Cameron vicou que deve, ser defendidos os interesses e a segurança do país e salientou que a carga não deve cair somente nos aliados da Grã-Bretanha.
O primeiro-ministro britânico já tinha anunciado esta semana que ia defender, perante o parlamento, o início da participação do Reino Unido nos bombardeamentos internacionais contra as posições do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria.
O grupo 'jihadista' "não é um problema remoto a milhares de quilómetros", antes "tirou a vida a reféns britânicos e perpetrou nas praias de Tunes o pior ataque terrorista contra cidadãos do Reino Unido desde os atentados de Londres em 2005", disse Cameron.
"Vou defender a necessidade de nos unirmos aos nossos aliados internacionais para perseguir o Estado Islâmico nos seus próprios quartéis-generais, na Síria, e não apenas no Iraque", disse o primeiro-ministro, após o seu regresso de Paris, onde a 13 de novembro uma série de ataques terroristas coordenados provocou 130 mortos, em atentados reivindicados pelo estado Islâmico.
Em 2013, o parlamento britânico negou ao primeiro-ministro autorização para atacar o regime sírio do Presidente Bashar al-Assad e desde setembro de 2014 que Londres se tem limitado a colaborar com os bombardeamentos internacionais contra o EI no Iraque.
"Explicarei [na câmara] que a nossa ação deve estar integrada numa ampla estratégia e de longo prazo para derrotar o Estado Islâmico, em paralelo com os esforços internacionais para pôr termo à guerra na Síria", afirmou Cameron.
O chefe do executivo britânico compareceu na segunda-feira perante a Câmara dos Comuns para apresentar um plano que prevê um aumento em 12 mil milhões de libras (17.040 milhões de euros) no orçamento militar do Reino Unido para a próxima década.
Lusa/SOL
Cameron defende que Grã-Bretanha deve juntar-se aos ataques contra Estado Islâmico
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, defendeu hoje que a Grã-Bretanha deverá juntar-se aos ataques aéreos contra o grupo Estado Islâmico na Síria e não "subcontratar" a sua segurança aos aliados.
"Temos de tomar uma decisão agora quanto aos ataques aéreos na Síria", escreveu David Cameron numa declaração aos deputados, acrescentando ser errado "o Reino Unido subcontratar a sua segurança a outros países".
Na missiva, David Cameron vicou que deve, ser defendidos os interesses e a segurança do país e salientou que a carga não deve cair somente nos aliados da Grã-Bretanha.
O primeiro-ministro britânico já tinha anunciado esta semana que ia defender, perante o parlamento, o início da participação do Reino Unido nos bombardeamentos internacionais contra as posições do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria.
O grupo 'jihadista' "não é um problema remoto a milhares de quilómetros", antes "tirou a vida a reféns britânicos e perpetrou nas praias de Tunes o pior ataque terrorista contra cidadãos do Reino Unido desde os atentados de Londres em 2005", disse Cameron.
"Vou defender a necessidade de nos unirmos aos nossos aliados internacionais para perseguir o Estado Islâmico nos seus próprios quartéis-generais, na Síria, e não apenas no Iraque", disse o primeiro-ministro, após o seu regresso de Paris, onde a 13 de novembro uma série de ataques terroristas coordenados provocou 130 mortos, em atentados reivindicados pelo estado Islâmico.
Em 2013, o parlamento britânico negou ao primeiro-ministro autorização para atacar o regime sírio do Presidente Bashar al-Assad e desde setembro de 2014 que Londres se tem limitado a colaborar com os bombardeamentos internacionais contra o EI no Iraque.
"Explicarei [na câmara] que a nossa ação deve estar integrada numa ampla estratégia e de longo prazo para derrotar o Estado Islâmico, em paralelo com os esforços internacionais para pôr termo à guerra na Síria", afirmou Cameron.
O chefe do executivo britânico compareceu na segunda-feira perante a Câmara dos Comuns para apresentar um plano que prevê um aumento em 12 mil milhões de libras (17.040 milhões de euros) no orçamento militar do Reino Unido para a próxima década.
Lusa/SOL