Nunca acreditei muito nos nossos brandos costumes, só de me lembrar como a nossa população se dava a tantos desmandos no Século XIX, quer na luta contra as invasões napoleónicas, quer na Guerra Civil liberal-absolutista. Mas achava-nos, pelo menos numas elites a que julgo pertencer, mais moderados nas posições, e avessos a crispações radicais.
E de repente dou comigo a regozijar-me com as notícias de terroristas mortos ou que se fazem explodir. E a pensar comigo que vários terroristas mortos assustammenos do que um não identificado ou deixado à solta. Percebo que é errado ter chegado a este ponto. Mas eles conseguiram mesmo pôr-me neste estado. A mim, que me recusei a ficar crispado com os resultados das últimas legislativas portuguesas…