Segundo Isabel Rocha, o vidro da frente do espaço onde irá funcionar a sede de candidatura, que só na quinta-feira foi identificado como tal, onde estava colado um cartaz de grandes dimensões com a cara do ex-reitor da Universidade de Lisboa, foi estilhaçado devido ao arremesso de pedras que visaram mesmo o rosto do candidato.
"Aqui na Marinha Grande nunca houve indicações de vandalização de sedes partidárias, pelo que fiquei de facto incomodada e surpreendida", disse Isabel Rocha à agência Lusa.
O ato visou única e exclusivamente a sede de candidatura de Sampaio da Nóvoa já que esta fica localizada no centro da cidade num espaço comercial onde há lojas abertas e outras abandonadas sem que qualquer destes espaços tenha sido alvo de atos de vandalismo, precisou.
"Ontem [sexta-feira] estive no local e estava tudo normal e hoje de manhã quando voltei ao espaço, por volta das 11:00, é que me deparei com um dos vidros todo estilhaçado e no interior da sede ainda está a pedra que foi atirada contra o vidro que só não ficou mais estilhaçado porque o cartaz ajudou a amortecer o impacto", disse.
A mandatária de Sampaio da Nóvoa acrescentou que a PSP tomou conta da ocorrência, que deu origem a um inquérito por se tratar de crime público, tendo a Polícia de Segurança Pública que notificar a Comissão Nacional de Eleições.
Sampaio da Nóvoa desloca-se no domingo à Marinha Grande para inaugurar a sede de candidatura, às 19:00, uma hora depois de os apoiantes deste candidato à presidência da República lhe promoverem uma receção na feira de artesanato e gastronomia, a decorrer por parque municipal de exposições da cidade, referiu Isabel Rocha.
A inauguração do espaço não está em causa apesar do ocorrido, concluiu.
Lusa/SOL