"Estou muito orgulhoso. Foi uma honra treinar o Valência. Amanhã (segunda-feira), com o presidente e os donos do clube, vai haver uma reunião para clarificar o futuro", disse o técnico luso, que orienta o conjunto 'ché' há 17 meses.
O ex-treinador do Rio Ave adiantou que já falou pessoalmente com o dono do clube e o presidente e que "todos concordaram que o Valência é um projeto de presente e futuro" e que, atualmente, "a situação não é boa".
"Não quero que isso pare. Quero que o Valência volte a ser um dos maiores clubes da Europa", acrescentou Nuno Espírito Santo, que na época passada levou o clube ao quarto lugar, mas esta época já vai em oito derrotas, em 20 encontros, e segue no nono posto da Liga espanhola.
Após a conferência de imprensa, na qual se escusou a dizer se apresentou a demissão ou foi demitido, Nuno Espírito Santo também anunciou o 'adeus' aos jogadores, segundo confirmou, de acordo com a EFE, Dani Parejo, um dos 'capitães'.
Uma decisão oficial deverá ser anunciada segunda-feira depois de uma reunião do técnico português com os responsáveis do clube espanhol.
Ainda assim, o adeus parece certo, até porque o português já se despediu: "Agradeço a todos os jogadores que tive e a Lim (dono do clube), que é meu amigo e continuará a sê-lo", disse, pedindo aos adeptos que "continuem a apoiar o plantel".
"É importante que o valencianismo continue unido e acredite neste projeto", disse o treinador luso, admitindo que, "logicamente", se sente "triste" por não continuar, até porque sempre se identificou muito com o Valência.
Lusa/SOL