Segundo o Expresso, o somatório dos custos destas decorações natalícias, de apenas doze câmaras municipais, ronda um milhão de euros.
No caso de Lisboa, a cidade que mais investiu nas iluminações, o orçamento de 320 mil euros é semelhante ao de 2014. O gabinete de comunicação da câmara adiantou ainda que até ao dia 6 de janeiro vão estar 2,1 milhões de lâmpadas, 99% de baixo consumo (LED) e 1% de mini lâmpadas incandescentes, a dar luz a 34 locais da capital.
No Porto, não se gastava tanto dinheiro nestas iluminações desde 2013: 118 mil euros. Pelas 41 ruas, praças e largos da ‘Invicta’, há 348 itens decorativos (mais 40 do que no ano passado) – pelo menos até ao dia 10 de janeiro.
Cascais e Amadora também não pouparam nestas decorações, tendo gasto cerca de cem mil euros cada uma – o mesmo que em 2014. Almada, por sua vez, também investiu tanto como no ano passado: 70 mil euros.
Ao contrário das câmaras de Évora e Loures, que optaram por não ter iluminações natalícias este ano, devido a restrições financeiras. Faro foi, “mais uma vez”, pelo mesmo caminho e também não ‘decorou’ as suas ruas, preferindo investir em “problemas concretos”, adiantou o assessor do Presidente da câmara ao Expresso.
Ao longo dos anos, os municípios de Braga e Oeiras têm vindo a diminuir o investimento nas iluminações de Natal. Oeiras gastou 25 mil euros, isto é cinco vezes menos do que em 2010, sendo que Braga gastou 36,9 mil euros, enquanto que em 2011 investiu 87 mil.
E se há quem tente cortar no investimento, há também quem acrescente euros à conta. Setúbal investiu mais sete mil euros e, em Matosinhos, a câmara decidiu aumentar o número de ruas com iluminações natalícias, fazendo com que o orçamento tenha passado de 43 mil euros, em 2013 e 2014, para quase 71 mil euros, mais IVA, em 2015.
