O caso diz respeito à Universidade Médica de Xi’an Jaotong, na província de Shaanxi, no centro do país. As imagens, reveladas no sábado, mostram vários cães em sofrimento, com feridas abertas, ligaduras a prender a boca e algumas batas médicas pelo meio.
Segundo o jornal The Beijing Times, citado pelo South China Morning Post, a universidade já tinha perdido a licença para fazer experiências em animais e esta nunca abrangeu sequer cães.
O jornal escreveu ainda que na vizinhança da universidade os latidos dos cães aumentaram na última semana, provocando o desespero e a indignação das pessoas.
No entanto, o The Beijing Times explica que numa visita de imprensa ao local, este domingo, todos os cães mortos e moribundos tinham sido retirados, permanecendo oito animais saudáveis atados a postes, numa tentativa de esconder a situação anterior.
Um estudante não identificado revelou os cães eram usados em experiências pelos alunos de medicina, que poderiam demorar várias semanas. Outros animais mais pequenos, como coelhos e rãs, ficavam em gaiolas guardadas nas casas de banho.
Segundo um relatório do portal de notícias chinês Cnwest.com, a universidade utilizava cerca de 200 cães por ano, bastante menos do que outras instituições de ensino superior.