O acidente aconteceu cerca das 20.30 e as vítimas tiveram morte imediata. Segundo o JN um dos corpos foi projetado, os outros dois também foram encontrados a 200 metros dos carris mas a polícia acredita terem sido arrastados por outros jovens que abandonaram o local.
Segundo algumas pessoas que presenciaram o acidente, os três jovens terão aproveitado uma paragem rápida do comboio no apeadeiro para fazer grafíti.
A PSP continua a investigar o caso.
Grafitti em comboios e metro
As pinturas de grafíti em comboios da CP e em carruagens do Metro de Lisboa têm vindo a aumentar. Em 2012, o Ministério Público teve de criar um grupo de trabalho para investigar o fenómeno.
Como o SOL já noticiou há quem corra diversos perigos, como andar a pé em túneis ou passar em condutas de ar, sujeito a descargas de 750 volts.
A presença de estrangeiros também não é uma realidade que surpreenda as autoridades. Nos últimos anos realizaram-se concursos entre graffiters europeus, que traz a Portugal vários jovens de outros países. As gravações dos grafíti são depois colocadas online.
Os jovens atuam muitas vezes de cara tapada dificultando as investigações. Ao SOL a procuradora da República Elisabete Matos admitiu em 2013 haver uma “escassez de acusações e condenações face ao número de casos denunciados”.
Em causa estão os crimes de dano, entrada em lugar vedado ao público e atentado à segurança de transporte.