Os dois afegãos fazem parte de um programa de treino, nos Estados Unidos, de 30 pilotos e 90 oficiais de manutenção. Estavam desde Fevereiro na base da Força Aérea Moody, perto da cidade de Valdosta, no estado da Geórgia. A ausência foi notada na segunda-feira, quando não apareceram ao serviço para o treino de manutenção do Esquadrão 81.
“Não há qualquer evidência de que estes homens sejam terroristas”, disse à AP Brian Childress, chefe da polícia de Valdosta. O responsável explicou ainda que a base militar contactou as autoridades há vários meses precisamente para avaliar métodos de atuação no caso de os formandos afegãos poderem fugir durante o programa.
Childress – que reconheceu que o caso recente de San Bernardino deixou os residentes de Valdosta ainda mais preocupados – garantiu que os dois soldados do Afeganistão nunca causaram problemas desde fevereiro.
Os soldados foram intensamente avaliados, incluindo o seu passado, antes de entrarem no programa de formação, mas a possibilidade de serem terroristas não deixa de ser real. “Sempre que um militar estrangeiro entra em território nacional, temos de estar preparados para isso”, disse Brian Childress à AP.
com AP