O tráfego total dos serviços postais diminuiu 4,7% no terceiro trimestre do ano face ao trimestre anterior, ficando pela primeira vez desde o início da recolha destes indicadores abaixo dos 200 milhões de objectos (cerca de 198,2 milhões). Já face ao período homólogo a quebra do tráfego postal atingiu 5%, revelam os dados da Anacom.
Do total de objectos distribuídos, 95,7% destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 4,3% tiveram como destino outros países. Cerca de 80,4% do tráfego postal dizia respeito a correspondências, 7,5% correspondia a correio editorial e 7,3% a publicidade endereçada. As encomendas representavam 4,9% do tráfego total, subindo 2,3% em relação ao trimestre anterior e 0,6% face ao período homólogo.
No 3º trimestre, as receitas provenientes dos serviços postais totalizaram 156 milhões de euros, representando uma quebra homóloga de 3,8%. Já a receita média por objecto aumentou 1,4% face ao trimestre anterior e 1,2% em termos homólogos.
O grupo CTT dispunha de uma quota de 94,6% do tráfego postal total e de 34,8% no segmento expresso, liberalizado desde 1999. A capitação postal atingiu 19,1 objectos postais por habitante no período em análise.
No trimestre, o número de pontos de acesso à rede postal aumentou 3,8% e existiam 14,7 mil trabalhadores afectos à exploração dos serviços postais. Prossegue a tendência de diminuição do volume de emprego no sector, embora a redução ocorrida seja menos que proporcional à redução do tráfego.
SOL