A Comissão Europeia anunciou esta segunda-feira que aprovou “as garantias do Estado português, no montante nominal de 3,5 mil milhões de euros, às obrigações emitidas pelo Novo Banco” e fez ainda o anúncio de que a venda da instituição liderada por Stock da Cunha vai ser retomada já no início do próximo ano.
A Comissão sublinhou ainda, em comunicado, que “acolhe igualmente com agrado o compromisso das autoridades portuguesas de implementar medidas adicionais de reestruturação para melhorar a viabilidade e eficácia do banco”.
A Comissão Europeia ressalva ainda a importância dos compromissos das autoridades portuguesas, “em particular, o aprofundar da restruturação operacional da instituição, bem como dos esforços do banco em curso para se centrar nas suas atividades essenciais e diminuir gradualmente a sua atividade em unidades e geografias de negócios consideradas não essenciais”.
Medidas que deverão melhorar a eficácia da instituição e a sua viabilidade.
A Comissão Europeia acolhe ainda com agrado “a intenção das autoridades portuguesas de relançar o processo de venda do Novo Banco em janeiro de 2016. Foi concedida uma extensão do prazo inicial de agosto de 2016 para a venda do Novo Banco, o que deverá contribuir para a sua conclusão bem-sucedida”.