Paulo Gonçalves, ou @GoncalvesSpeedy como é conhecido no Twitter, até terminou em segundo lugar na primeira etapa maratona da prova – que não tem direito a qualquer assistência mecânica por parte das equipas –, mas beneficiou de uma nova penalização ao colega de equipa Juan Barreda (Honda) para assumir a liderança da classificação geral de motas.
Não, não havia radares em redor de San Salvador de Jujuy, na Argentina, onde se realizou a especial cronometrada (a 3.500 metros de altitude), mas o mais rápido no traçado de 429 quilómetros foi mais uma vez penalizado por excesso de velocidade e perdeu 5 minutos. Consequência: Barreda acabou por cair para terceiro da geral e viu Paulo Gonçalves vencer a quarta etapa na secretaria. A liderança foi um bónus.
“Estou muito satisfeito. Nada está ganho, mas também nada está perdido. Há muito Dakar pela frente e o importante é manter um bom ritmo e muita concentração para chegar ao objetivo final”, afirmou no final da prova o português, que lidera com 2.17 minutos de avanço para o argentino Kevin Benavides.
E vão 66 Só deu Peugeot nos automóveis. Basta olhar para o pódio da classificação (não custa nada, é já aqui do lado direito). Stéphane Peterhansel demorou apenas 3h42m42s para completar a maratona de 630 quilómetros (429 cronometrados) e deixou pelo caminho os colegas Carlos Sainz (11s) e Sébastien Loeb (27).
Foi só (really?) a 66.ª vitória do francês numa etapa do Dakar (33 em motos e outras 33 em automóveis), onde por 11 vezes se sagrou vencedor. Hoje a 5.ª etapa chega à Bolívia, com mais 642 quilómetros a 4600 metros de altitude.
