"Foram efetivamente registadas situações de H1N1 em doentes e profissionais e estamos a acompanhar a situação", disse o presidente do Conselho de Administração do Hospital de Santarém, José Josué, à Lusa, acrescentando que o número de casos detetados não é significativo.
No final de uma audiência na Comissão Parlamentar de Saúde, que se realizou ontem, Augusto Figueiredo, do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos de Santarém, afirmou que a equipa do Serviço de Cardiologia está "desfalcada", uma vez que vários enfermeiros estão de baixa devido a um surto de gripe A. José Josué, porém, garantiu que as equipas não ficaram afetadas.
Já na segunda-feira a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda tinha anunciado que o serviço de urgências do hospital daquela cidade diagnosticou, este mês, 13 casos de gripe A e deu uma “resposta eficaz” à situação.
A Direção-Geral de Saúde (DGS) já comentou a situação. A subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou que não há razões para alarme, realçando que o caso na Guarda não é pandémico e é menos perigoso do que o verificado há seis anos.