O edifício idealizado há duas décadas para acolher o espólio do cineasta Manoel de Oliveira foi hoje vendido por 1,58 milhões de euros pela câmara do Porto.
Esta é a segunda vez que o imóvel desenhado pelo arquiteto Souto Moura foi a hasta pública depois da primeira, em 2014, ter ficado deserta.
O imóvel da Foz foi adjudicado provisoriamente à Supreme Tresures, Lda., cujo representante, o advogado Diogo Duarte Campos, não quis adiantar aos jornalistas quaisquer pormenores do negócio, invocando “dever de sigilo profissional”.
A Casa Manoel de Oliveira foi lançada em 1998, sem que tivesse sido formalizado um acordo com o realizador para o uso da casa, o que acabaria por condicionar o futuro do imóvel que ficou concluído em 2003 mas nunca teve o uso para que foi pensado.