Este hábito pode dar mais anos de vida aos homens

Um estudo finlandês afirma que ia à sauna traz grandes benefícios… pelo menos para os homens.

O estudo, citado pela agência Reuters, mostra que os homens que frequentam a sauna sete vezes por semana ganham mais anos de vida. 

Os investigadores analisaram mais de 2000 homens finlandeses com alguma idade durante cerca de 20 anos. Quantas mais vezes fossem à sauna – e quanto mais tempo ali passassem – menor era o risco de terem ataques cardíacos ou doenças coronárias ou cardiovasculares fatais durante esses mesmos 20 anos.

O cardiologista do Instituto de Medicina Pública e do Departamento de Nutrição Clínica da Universidade da Finlândia Oriental Jari Laukkanen afirma que foram tidos em conta vários factores externos e que, mesmo assim, era possível estabelecer uma ligação entre o hábito de frequentar uma sauna e a longevidade.

O estudo, que arrancou nos anos 80, começou com um questionário, no qual os homens tinham dizer com que frequência iam a saunas – 1500 disseram que iam duas a três vezes por semana, 600 apenas uma vez e 200 entre quatro a sete vezes por semana. 

Em 2011, os investigadores recolheram as respostas dadas 20 anos antes, documentos hospitalares, certidão de óbito e relatórios de autópsias para perceberem quando e como os participantes morreram. No total, 190 morreram com um ataque cardíaco, 281 com doença arterial coronária, 407 com doenças cardiovasculares e 929 morrem com outros problemas que não estão ligados ao coração.

10% daqueles que frequentavam a sauna uma vez por semana tiveram um ataque cardíaco. Dos que a usavam entre duas a três vezes por semana, apenas 8% morreram da mesma forma. E apenas 5% dos que frequentavam a sauna entre quatro a sete vezes por semana é que morreram com um ataque cardíaco.

Os dados são semelhantes no que diz respeito às restantes doenças relacionadas com o coração. Para os que morreram devido a outra causa que não uma relacionada com o coração, o risco de desenvolver estes mesmos problemas era de 49% para os que frequentavam menos vezes as saunas e de 31% para os que as usavam com mais frequência.