"Os ataques serão principalmente dirigidos a alvos fáceis, pelo impacto que geram. Tanto os ataques de novembro em Paris como o abate em outubro de um avião russo sugerem uma mudança na estratégia do Daesh no sentido global", explicou Wainwright, sublinhando que o organismo que dirige está convencido de que o grupo extremista pode realizar "ataques complexos e bem coordenados" em qualquer parte do mundo, graças a combatentes locais que conhecem bem o terreno.
Integrado na sede da Europol em Haia, o novo centro antiterrorismo da Europol tem para já cerca de 40 analistas, que deverão ser reforçados em breve. Para já, segundo o seu diretor, os investigadores irão concentrar o seu trabalho nos 5.000 cidadãos europeus que se radicalizaram na Síria e no Iraque, muitos dos quais “regressaram e tornaram-se num grave risco para a segurança" interna da EU.