Houve alternativa, que é penalizar menos os rendimentos de trabalho (cortes nos ordenados, pensões e aumento do IRS sobre salários), emais outros setores (nomeadamente os consumos indiretos, e os lucros empresariais). Pelo menos é uma alternativa. E dá até alguma vontade de rir ver quem apoiou os anteriores cortes de rendimentos de toda a população achar agora isto mal. Fica claro o que defendem. E que estão apenas dentro de uma alternativa, que é a ideia pouco democrática do TINA.
Como notava outro comentador, o pior que pode acontecer, se o OE 2016 se revelar impossível de cumprir, é obrigar a um retificativo. Ora o anterior Governo nunca foi capaz de passar um ano sem ter de apresentar não um, mas 2 OEs retificativos. De modo que nunca será pior do que antes. Pode é ser melhor, se as contas derem certo (resultado a que não estávamos antes habituados com aequipa Passos-Portas). Afinal havia alternativa. Há alternativa, e as pessoas já podem pensar em votar dentro de alternativas igualmente bem aceites dentro da UE. É, como alguém lhe chamou, o TIA (there is alternative). O TIA de Costa e de todos nós, europeus.