O triunfo 2-1 sobre o Chelsea foi bom para os franceses e simpático (muito simpático) para os ingleses. Ainda para mais entre velhos conhecidos: foi a terceira temporada consecutiva em que PSG e Chelsea se encontraram na fase a eliminar.
Já sabemos que estava dividido. Em 2013-14 foi o Chelsea a levar a melhor e a apurar-se para as meias-finais (1-3 em Paris e 2-0 em Londres). José Mourinho chamou-lhe um figo. Só que as coisas mudaram e o PSG cresceu – Nasser Al-Khelaifi comprou o clube e foi buscar as melhores estrelas por aí (Zlatan, Cavani, Di María, etc). E na época passada houve uma vingança parisiense: 1-1 em Paris e 2-2 (no prolongamento) em Londres. Este segundo golo arrumou com os ingleses.
Mas agora, os blues parecem reivindicar qualquer coisa. Zlatan marcou e fez a festa – merecida, já que com este golo ultrapassou Eusébio (46 golos), soma 47 e é o nono melhor marcador de sempre da prova (que junta a Taça dos Campeões à Liga dos Campeões). Uma tabela que é liderada por… Cristiano Ronaldo leva 89 golos (e ainda está em prova), leva mais nove que Messi (que também está em prova).
Só que Zlatan só não chega. E Obi Mikel empatou ainda antes do intervalo. Guus Hiddink está a prazo (fica só até final da época depois de ter entrado para substituir o despedido Mourinho) mas não é russo para brincadeiras. Blanc olhou para o banco, viu Cavani e mandou-o entrar: o uruguaio fez o 2-1. Uma vantagem mínima para a viagem a Londres. E, já sabemos, entre estes dois nada acaba cedo.