Embora a crise de refugiados esteja a merecer atenção dos Estados-membros – segudo o jornal “Deutsche Welle”, o governo alemão estará a estudar o alívio de algumas metas orçamentais da Grécia devido ao esforço que acarretam os milhares de refugiados que chegam regularmente ao país -, há também pressões para que Atenas intensifique os esforços de contenção orçamental.
Depois das tensas negociações do Verão passado, que culminaram com a demissão do ministro das Finanças Yannis Varoufakis, a Grécia acordou com os parceiros europeus um terceiro resgate. O país comprometeu-se a alcançar um excedente orçamental de 3,5% do Produto Interno Bruto e a fazer cortes nas pensões.
Mas o FMI está preocupado com a disponibilidade de muitos países da União Europeia em dar flexibilidade ao Governo grego, no que diz respeito ao cumprimento dos compromissos assumidos no âmbito do terceiro programa de resgate.
Ainda não é certo que a instituição sediada em Washington participe no terceiro resgate e, dada a falta consenso sobre o alívio orçamental à Grécia, pode haver dificuldades de tesouraria a curto prazo.