1. “Estou cheio de trabalho”: “Aquilo que as pessoas pouco produtivas não percebem é que todos os seus colegas também estão cheios de trabalho”, explica o artigo da Time. A actual geração de trabalhadores tem e-mail, telemóvel, uma conta nas redes sociais e, muitas vezes, telefone na secretária. Para além de todo o trabalho que as chefias directas delegam, todos os trabalhadores são ‘bombardeados’ com informações disparadas de todos os lados. As pessoas produtivas conseguem gerir bem o seu tempo, o seu espaço e o trabalho que lhes é pedido, bem como todos os ‘factores’ vindos do exterior, defende o texto.
2. “Não sou eu que tenho que fazer isso”: “As pessoas que pouco produzem estão sempre focadas no seu papel e no limite deste”, lê-se no artigo. Sempre que as tarefas ‘roçam’ o término das suas funções, são as primeiras a referirem que estão a fazer algo que não faz parte das suas competências. O texto da Time mostra que aqueles que são produtivos não encaram o trabalho desta forma. Fazem e pronto, analisando mais tarde as consequências desse desempenho e ponderando mais tarde o que fazer. O que interessa é que o trabalho esteja feito.
3. “Faço mais tarde”: De acordo com a Time, juntamente com a Inc, “as pessoas pouco produtivas perdem tempo porque vivem num estado constante de incongruência (…) Abrem um documento Word, escrevem um bocado, deixam-no ‘cair’ e começam a trabalhar num PowerPoint”. Durante este processo, ficam muitas coisas por fazer.
4. “Vou esperar que me digam o que devo fazer”: A falta de independência está intimamente relacionada com a falta de produtividade, segundo o mesmo texto. “Enquanto esperamos que nos digam o que fazer, já o trabalho está fora de controlo” e se um chefe tem que explicar todo os detalhes do que é necessário fazer, há “tempo válido que é desperdiçado”.
5. “Preocupo-me com a qualidade daquilo que faço”: É muito bom que se tenha atenção à criatividade e que se tenha uma veia de ‘perfeccionista’, mas isso não é ‘desculpa’ para demorar o dobro ou o triplo do tempo que os restantes colegas a fazer tarefas semelhantes. Há que valorizar estas qualidades, mas é necessário também incutir a importância do timing e do alcance de objectivos.
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