Tal como no ano passado, a Comissão vai manter a vigilância mais apertada em cinco estados-membros: Bulgária, Croácia, França, Itália e Portugal. Estes países terão agora de apresentar reformas estruturais, no Programa Nacional de Reformas, para corrigir as situações identificadas.
No caso de Portugal, Bruxelas considera que a “dívida externa continua a ser muito elevada”, apesar das melhorias na balança corrente. Além disso, refere o relatório, “o elevado nível de dívida das empresas trava novos investimentos, enquanto os agregados familiares estão em processo de desendividamento”, enquanto o crédito malparado continua a aumentar.
A Comissão faz ainda reparos à elevada dívida pública e ao mercado de trabalho. “O desemprego mantém-se a um nível elevado e o mercado de trabalho continua segmentado”.