O X5 Plus é o seu smartphone de topo e segue a herança do anterior X5. E o que muda? Pouco por fora, mas muito por dentro.
No fundo a marca decidiu ‘apimentar’ o X5, tornando-o PLUS. A conceção é praticamente idêntica, nas formas e dimensões. E o leitor poderá estar a pensar o porquê do Plus. Em algumas marcas significa tamanho, aqui significa desempenho, a ‘chave’ que faltava a um equipamento bem conseguido.
Utiliza o mesmo chassis metálico e a traseira em policarbonato imune a dedadas. Nesta reside a primeira diferença: a inclusão do leitor de impressões digitais. Uma moda que ajuda à segurança do utilizador, e embora a colocação não seja estranha a outras marcas, está no sítio certo.
Na frente, há evolução. O ecrã, apesar de manter as cinco polegadas, ‘cresce’ para a resolução Full HD (1080×1920) e chega aos 440ppi, ao invés dos 294ppi por polegada do anterior X5. Acrescenta tecnologia Quantum cores + com gama de cores NTSC, causa de uma saturação muito particular. Em conluio há mais detalhe, nitidez, cores próprias e brilhos. Nota para a proteção de ecrã que recorre agora à Dinorex e à tecnologia LTPS, para otimização do consumo de energia pelo ecrã.
O Aquaris X5 Plus vem com uma versão pura do Android 6.0.1 Marshmallow. Ao contrário do X5, equipado com OS Cyanogen , o Plus aposta no Android puro, mas livre, como é habitual nos seus dispositivos, de aplicações desnecessárias.
Para o desempenho, a verdadeira razão deste PLUS, a BQ decidiu adotar o Qualcomm Snapdragon 652, um processador octa-core, uma gráfica Adreno 510, acompanhados por 2GB de RAM e 16 de memória interna. Promete não desapontar.
A câmara também mudou. Recebeu um sensor Sony de 16 megapixels, duplo flash, uma lente (composta em seis camadas) com abertura de f2.0 e uma ajuda para o foco, aqui com o nome de Phase Detection Autofocus (PDAF). Boa nitidez, focagem automática precisa e uma melhor representação das cores. A câmara frontal, também de responsabilidade Sony, inclui um sensor de 8 MP de resolução.
No campo da conectividade o Aquaris X5 Plus conta com 4G+ e Wi-Fi 5 GHz (802.11ac), NFC e GPS e GLONASS. A bateria viu a sua capacidade aumentada para 3100 mAh, 200 a mais do que na edição original.
O X5 Plus estará disponível em três cores (Black Anthracite Grey, White Silver, White Rose Gold).
O M10 Ubuntu Edition é um tablet. Esta aposta da BQ é o primeiro tablet do mundo com este sistema operativo, e também o primeiro dispositivo convergente de Ubuntu com PC. O que é isto?
Desenhado e desenvolvido na Europa, reforça o compromisso da empresa com a diversidade, tanto em termos de hardware como de software e consolida a sua colaboração com a Canonical, a empresa responsável pelo Ubuntu.
Este M10 é por isso uma parceria entre a BQ e a Canonical. Permite reproduzir a experiência de escritório em dispositivos móveis. Exemplo disso é a possibilidade de ligar a um monitor, teclado e rato. Pode ainda ser utilizado em Modo ambiente de trabalho ou em Modo tablet, onde mantém a funcionalidade tátil habitual.
A convergência faz deste dispositivo a ferramenta mais prática para trabalhar, já que combina a utilização de um dispositivo móvel com um ambiente PC. A opção multitarefa e a utilização de janelas permite usar, em simultâneo, documentos, aplicações e outras funcionalidades, favorecendo a produtividade. Igualmente, a interface do software adapta-se ao tamanho do ecrã, um factor de diferenciação na experiência multi-dispositivo.
Em relação ao hardware, o Aquaris M10 Ubuntu Edition conta com um ecrã capacitivo Full HD de 10,1 polegadas com 10 pontos. Já a escolha do processador recaiu na casa MediaTek, com um processador Quad-core MT8163A que chega aos 1,5 GHz de frequência e um processador gráfico MeditaTek Mali-T720 MP2 até 600 MHz.
A bateria é de 7280 mAh, mas mesmo assim este tablet é leve (8,2 mm de espessura) e compacto, com 470 g de peso.