No comunicado divulgado esta sexta-feira através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a instituição liderada por José Félix Morgado justifica os maus resultados com descida da margem financeira para 227 milhões de euros (-32,4%).
As baixas taxas de juro e o menor volume de crédito (-4% para 15,9 mil milhões de euros) também contribuíram. O produto bancário desceu para 455 milhões (-42%).
O crédito a clientes diminuiu para 15,9 mil milhões de euros (-4%) mas os rácios de crédito em incumprimento subiram devido aos 20 maiores clientes.
Os gastos operacionais aumentaram. Isto apesar da nova administração, em funções desde Agosto do ano passado, estar a tentar reduzir a estrutura de custos, no âmbito do plano estratégico que prevê rescisões com pessoal e fecho de balcões.