Depois de terem descoberto vestígios do ADN do suspeito numa residência da capital belga, as forças da autoridade realizaram nova operação no bairro de Molenbeek, residência de quase todos os autores da matança de novembro.
Os media belgas noticiaram a ocorrência de tiros durante a operação e avançaram que um dos dois feridos provocados seria o próprio Abdeslam. As certezas chegaram quando o secretário de Estado para o asilo e migração, Theo Francken, exclamou perante os jornalistas: "Apanhado".
O primeiro-ministro belga Charles Michel já abandonou os trabalhos do Conselho Europeu depois de ter sido informado. Já o homólogo francês, François Hollande, também na reunião de líderes europeus em Bruxelas, já confirmou que a operação "tem ligações ao ataque de Paris" mas não quis adiantar mais, pedindo aos jornalistas para "deixarem a polícia belga fazer o seu trabalho".
Salah Abdeslam, de 26 anos, é um cidadão francês que reside há vários anos neste bairro problemático de Bruxelas. E terá sido o único sobrevivente entre os autores do ataque que a 13 de novembro matou 130 pessoas na capital francesa. Depois da detenção foi transportado para um hospital de Bruxelas, pois foi atingido na perna depois de se recusar a sair do apartamento onde foi encontrado de braços no ar.
O procurador responsável avançou ainda que o suspeito abatido noutra operação na terça-feira foi identificado como Samir Bouzid, que estava na lista de procurados relacionada com o mesmo ataque terrorista. Outros dois terroristas que conseguiram fugir à polícia durante a operação foram entretanto detidos durante a tarde desta sexta-feira.
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