Esses subornos, segundo o apresentador, terão ocorrido antes do ano 2000. Madaíl – que entretanto negou tudo ao CM – terá entregue de uma vez “12.500 ou 15 mil euros”, num envelope, a um dirigente de uma federação, além de “umas férias ao senhor e à família”.
Mais tarde, Carlos Cruz diz que confrontou José Sócrates com um pedido que recebera do presidente de uma multinacional que prometia o voto do seu país e influenciar o das federações de outros, do Leste da Europa, a troco de uma casa de 100 mil dólares no Algarve. “Ó Carlos Cruz, não podemos perder isto por uma questão de dinheiro! Era o que faltava!”, respondeu-lhe Sócrates, que segundo Cruz lhe deu luz verde para avançar.
Um dos advogados de Sócrates, Pedro Delille, também garantiu ao CM que a história “não tem fundamento”. Carlos Cruz reiterou tudo e desafia Sócrates e Madaíl para “uma perícia psicológica”, diz o CM.
Carlos Cruz cumpre pena de prisão no Estabelecimento Prisional da Carregueira por abuso sexual de menores da Casa Pia e lançou ontem o livro Uma Vida, numa sessão pública em Lisboa, a que pode comparecer por lhe ter sido concedida uma saída precária de três dias.