Messi papers: Barcelona outra vez em maus papéis

Desde que o seu nome apareceu nos Papéis do Panamá (ou Panama Papers se preferir a versão internacional) Messi veio por aí abaixo. O argentino, além de estar a ser julgado em Espanha por fraude fiscal, aparece agora citado como coproprietário, juntamente com o seu pai, de uma companhia radicada no Panamá, a Mega Star…

Os documentos só seriam revelados publicamente no domingo, mas pelo seu jogo deu para ver que Messi já sabia o que ia acontecer. Vimo-lo apático no superclássico de sábado com o Real Madrid e, claro, sem ele o Barça foi outro e perdeu – Ronaldo marcou e ganhou (1-2).

Foi a primeira derrota em 38 jogos, um recorde que terminou assim em Espanha. Ontem para a Champions, o calvário de Messi continuou (o argentino negou as ligações ao Panamá mas as notícias continuaram a correr) e foi o Atlético a aproveitar-se disso. E por Fernando Torres.

O espanhol voltou a marcar ao Barcelona pelo Atlético 12 anos depois – foi o seu 11.º golo ao Barça, seis aconteceram em Camp Nou. É o clube preferido de Torres. Mas seria expulso (mal expulso). E o Barcelona entrou com tudo no segundo tempo.

Uma, outra, outra e outra vez. Neymar atirou à trave, Messi rematou muito perto e Suárez lá conseguiu enfiar a bola. 1-1 (63’) e o sufoco continuou. E o uruguaio, o “el Salvador” na ausência de Messi, fez outro, com a cabeça 2-1 (75’). Foi o seu 45.º golo em 45 jogos esta época – leva 15 em 23 jogos na Champions. Mas ficou-se por aqui e adiou a decisão para Madrid.