João Miguel Tavares, que no diário português tem a coluna “O Respeitinho Não é Bonito” mas que ainda assim acha que há expressões, que enquanto representante do estado não podem ser empregues: “Acho que ele até o podia ter dito, está obviamente no uso da sua liberdade de expressão, mas não agora, quando és ministro passas a ter poder, com isto não quero dizer que ele vá mandar os guarda-costas atrás do Augusto M. Seabra e do Pulido Valente, mas a verdade é que tem poder efetivo, tal como teve quando afastou o António Lamas. É impensável um ministro ter este tipo de linguaguem”.
Mas não se fica por aqui. O jornalista reflete sobre uma forma de agir que lhe parece própria dos socialistas e que remonta a José Sócrates. “Parece-me que isto reflete um problema dos socialistas, está sempre tudo a criticar-me por falar constantemente do Sócrates mas a verdade é que não fizemos o luto do que nos aconteceu, os socialistas também não o fizeram. Agora, assim que voltam a ter o aparelho do estado retomam logo a linguagem dos animais ferozes. É triste, mas a malta acaba por se divertir com isto”