O ministro está a ser ouvido na comissão de inquérito do Banif e, depois da intervenção inicial, foi questionado sobre as afirmações da véspera de Maria Luís Albuquerque. A antiga ministra indicou que Bruxelas não tinha chumbado sucessivos planos de reestruturação do banco, e sim que tinha havido um normal processo de revisão dos planos, em diálogo com as instituições europeias.
“Era bom que nos deixássemos de semânticas. Quando há um novo plano é porque o plano anterior não foi aprovado. Em português, o contrário de aprovado é chumbado”, disse o ministro.
Centeno considera que houve “falta de assertividade na condução do processo por parte do Governo e do Banco de Portugal”, o que é visível nos “sucessivos adiamentos, na incapacidade de substituir a administração do Banif e na ausência de tentativas de trazer soluções de mercado”.