Caso se confirme este cenário, será a primeira vez, em mais de dois anos, que a bolsa portuguesa recebe uma nova empresa. A última dispersão de capital em bolsa ocorreu em fevereiro de 2014, quando a Espírito Santo Saúde, então uma empresa do grupo de Ricardo Salgado, passou a estar cotada. A empresa foi depois adquirida pela Fosun, através de uma OPA lançada pela Fidelidade, que também já tionha sido adquirida pelos chineses.
Depois da dispersão da ES Saúde, a bolsa de Lisboa viveu um período complicado. Quando o BES e o Espírito Santo Financial Group colapsaram no Verão de 2014, as acções da empresa saíram de bolsa e desde então o PSI 20 teve apenas 18 empresas.
O número de empresas cotadas em Lisboa chegou a ser mais reduzido. No final do ano passado, o Banif foi intervencionado e as acções do banco saíram de bolsa. O PSI 20 ficou momentaneamente reduzido a 17 ações, situação que foi entretanto resolvida. Os título dos do Banif, da Impresa e da Teixeira Duarte foram substituídas por Corticeira Amorim, Sonae Capital e Montepio.