De acordo com o relatório divulgado esta terça-feira pela Federação Internacional de Indústria Discográfica (IFPI, na sigla em inglês), as receitas totalizaram os 15 mil milhões de dólares o ano passado, traduzindo um aumento de 3,2% em relação a 2014.
Deste total, as receitas em suporte digital atingiram os 6,7 mil milhões (mais 10,2%), o que representou 45% do total das receitas, mais seis pontos percentuais do que as obtidas em suporte físico.
O aumento de 45,2% das receitas de streaming foi o principal responsável pelo crescimento do mercado em termos globais.
“Depois de duas décadas de declínio quase ininterrupto, o ano de 2015 representou um marco importante para a indústria de música”, salientou o diretor executivo da Federação, Frances Moore, destacando o facto de “a indústria se ter adaptado à era digital e ter emergido mais forte.
“Isto deveriam ser grandes notícias para os criadores de música, os investidores e os consumidores mas ainda há uma boa razão para as celebrações serem comedidas: ainda não há um justo retorno das vendas para os detentores dos direitos” da música, criticou.