Segundo a investigação, a docente enviava mensagens de texto do seu telemóvel com ameaças e episódios da vida íntima das vítimas, exigindo dinheiro em troca do seu silêncio. Em comunicado, a PJ assegura estar em causa a “presumível autoria de um crime de extorsão”.
As ameaças nem sempre eram contra os destinatários, muitas vezes visavam os seus familiares. “A suspeita, mediante a utilização de telefone, enviava mensagens às vítimas com ameaças de ações contra a vida de familiares daquelas ou divulgando factos da vida pessoal e íntima, solicitando como contrapartida várias quantias em dinheiro”, explica fonte oficial da PJ.
As ameaças começaram no início deste ano, tendo só agora sido possível identificar a pessoa que enviava as mensagens.
A professora de 39 anos será agora presente a tribunal para saber se aguarda ou não o desenrolar da investigação em liberdade.