A experiência única vivida no PGA Tour, no Arnold Palmer Invitational, onde não passou o cut, não o afetou e efetuou hoje uma primeira volta sólida no Real Club Valderrama Open de España, Hosted by the Sergio Garcia Foundation, o torneio de 2 milhões de euros em prémios monetários que tomou o lugar do extinto Madeira Islands Open BPI como o primeiro evento do European Tour de 2016 em solo europeu.
No famoso campo andaluz que já recebeu a Ryder Cup e cujo clube residente é presidido por um português – Nuno Brito e Cunha, o Visconde de Pereira Machado – RMG cumpriu os primeiros 18 buracos em 72 pancadas, 1 acima do Par, para ocupar um bem positivo 23º lugar, empatado com mais 12 jogadores.
Na sua conta profissional no Facebook, o jogador do Guardian Bom Sucesso Golf escreveu que «o campo vai ser um desafio para todos os jogadores com os "roughs" altos e os greens muito rápidos» e, realmente, o próprio líder, o francês Alexander Lévy (66, -5), não deixou de salientar o mesmo na sua conferência de Imprensa.
«É um campo muito difícil e está em condições fantásticas. Gosto quando é assim, complicado, porque deixa de ser apenas um concurso de putts. É preciso jogar bem do tee ao green e foi assim que joguei hoje», disse Lévy, o campeão do Portugal Masters de 2014, exatamente a mais difícil edição de sempre do torneio português, devido ao mau tempo.
Como salientou o “press officer” do European Tour, «só 15 jogadores terminaram abaixo do Par» e RMG não foi um deles, mas os 4 birdies que converteu (para 5 bogeys) mostram que o 88º jogador do ranking mundial e 81º da corrida para o Dubai não se atemorizou com o peso do nome do campo.
O próprio anfitrião do torneio, Sergio Garcia, que ganhou o Masters de Andaluzia em 2011 neste mesmo campo, não conseguiu melhor do que uma volta de 74 (+2).
RMG tenta amanhã passar o seu sexto cut no European Tour de 2016, em sete torneios disputados.
Hugo Ribeiro / FPG