“A Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) não é a instituição prevista para banco mau ou para ter essas características. Será uma instituição com características grossistas, é essa a ideia para a IFD", afirmou Manuel Caldeira Cabral no Parlamento.
O ministro salientou que "a IFD era para ser uma coisa que ao fim de quatro anos de Governo não era” e revelou que o governo está a “tentar junto das instituições comunitárias alargar o âmbito da actuação do IFD".
O primeiro-ministro, António Costa chegou a defender a criação de um banco mau para colocar o crédito malparado dos bancos portugueses. A Comissão Europeia sugeriu, entretanto, que o banco de fomento pudesse vir a ajudar neste processo.
As declarações de Caldeira Cabral foram proferidas depois de ter sido questionado pelo deputado do CDS, Pedro Mota Soares sobre o futuro da nova instituição.
"Ainda não percebemos o que é que o Governo vai fazer. Esse banco mau poderia ser o banco de fomento?", perguntou o deputado centrista.