Cerca de 70% dos desempregados de longa duração vão ser abrangidos por política activas de emprego. E 75% dos contratos apoiados serão contratos sem termo.
A medida consta no Plano Nacional de Reformas (PNR), aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros.
O documento prevê ainda a “concentração progressiva, num único espaço, físico ou virtual, de todas as interações dos cidadãos desempregados os processos de procura activa de emprego, bem como dos empregadores nos processos de seleção e contratação de novos trabalhadores”.
Na área da “qualificação dos portugueses”, o governo promete ainda, sem quantificar, mais medidas de apoio “a reformas a tempo parcial e incentivos à contratação pelas empresas de jovens desempregados ou à procura do primeiro emprego”.
Outra das medidas previstas no PNR, também sem quantificação, é o apoio ao “emprego para as empresas que contratem simultaneamente jovens desempregados ou à procura do primeiro emprego”.
A formação de 75 mil activos ou desempregados e o apoio a 2750 jovens na criação de cooperativas agrícolas são outras das medidas previstas neste capítulo.
O executivo compromete-se também a diversificar a oferta formativa, garantindo “que 55% dos alunos do ensino secundário opta por vias profissionalizantes”.